Tente segurar o tempo,
este instanteofegante
a correr dos dedos.
Ele não cansa de cavar
trincheiras na carne.Pressa, por quê?
Não tenha
tanta.
Mas bom mesmo
seria
matar de uma vez
que segura o relógio
(Ele já não agüenta os
ponteiros!)
O tempo é escasso,
mas fume outro maço,Fato é que cultivo mais
medos do que rugas
enquanto ouço seu tiquetaquear fascista.
Fito
o anoitecer míticoe apocalíptico
de conflitos étnicos,
e vejo um
quadro onírico,
como monções de lágrimas
inundando
o oceano Índico,
Não há como impedir,
pois parar o tempo
é como pentear os raios depois parar o tempo
sol
com os dedos
E você verá que errou,
falhou,
pecou,
arrependido diante do trono
novamente jurou,
e por fim,
errou.
E o velho desgraçado cravou um ponto bem no final da linha.
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