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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

SOCIOLOGIA - TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO - AULA 04 - BIMESTRE III - 26 e 30 DE AGOSTO DE 2019

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AULA 4 – RELAÇÕES DE PODER E COMPORTAMENTO.

1) O lugar do homem e da mulher na sociedade determinam as diferenças sociais entre os estes indivíduos. Surgem daí, por exemplo, as relações de dominação com base no gênero, como o Patriarcado: Forma de organização em que as mulheres se submetem aos homens e os jovens aos mais velhos.

2) Graças a valorização do Indivíduo na Sociedade Moderna, cada vez mais há um choque entre as identidade consideradas pessoais e os comportamentos assumidos como padrões pré-estabelecidos e herdados em sociedade.

3) É comum ver o homem como arquétipo (figura) ligado ao poder e força, e a mulher a fragilidade e subordinação, mas isso não tem nenhuma comprovação biológica que a embase. Tudo isso é fruto do modelo de patriarcado ao qual estamos submetidos sem nos darmos conta. O patriarcado, contudo, passou a ser reconhecido e questionado a partir dos movimentos sociais identitários da década de 70.

4) A Divisão Social do Trabalho também é uma Divisão Sexual do Trabalho, sob essa ótica, que faz com que mulheres levem desvantagem nesse modelo patriarcal, ganhando menos do que os homens em qualquer atividade, comprovado estatísticamente. Tal diferença socioeconômica vem sendo duramente atacada por movimentos sociais, como manifestação explicita de formas de opressão: a familiar e do mercado de trabalho.

5) Os Estudos “Queer”: A questão LGBT produziu esse conhecimento sobre como a sociedade se comporta e reage em relação ao que ela denomina como “comportamento estranho”. Foulcault é um filosofo, por exemplo, que questiona o conceito de normalidade dentro da prática sexual usando dados históricos: Os gregos antigos não tinham uma palavra para definir o homossexual porque a prática homossexual não era considerada anormal, à época, por isso não precisava ser classificada. O Homem grego era livre do ponto de vista de sua prática sexual e isso não podava de forma alguma construção dos seus gêneros. Foi com a Reforma Protestante que as ideias de pecado e imoralidade marginalizaram práticas sexuais históricas, porque não "poderiam fazer parte" da chamada família tradicional burguesa.

6) Hoje em dia, a família patriarcal e a Igreja tem um peso muito grande na construção da identidade de gênero, umas vez que reproduz valores da família tradicional, e exclui tudo aquilo que não faz parte do considerado “normal”. Esse padrão cultural gera violência contra LGBTs, através da homofobia e transfobia, e contra Mulheres, através do feminicídio. 

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