O Plano inicial da Globo, Lava-Jato e tucanos (e seus aliados de
Golpe estrangeiros: financiadores em solo americano, as 7 irmãs do
Petróleo e os neoliberais radicais do mercado financeiro) foi colocar o
Temer para fazer o serviço - ofereceram a ele a tal da "Ponte para o
futuro" e ele aceitou - ao qual o PSDB não iria sujar as mãos para
implementá-la, queriam apenas que os tucanos recebessem o “serviço sujo”
pronto e posariam diante das câmeras da Globo & velha mídia como os
ILIBADOS, com a indignação dos salvadores da pátria, apenas, pós estes
fatos concretos se consumarem:
Venda da Petrobrás, entrega do Pré-Sal as 7 irmãs do petróleo,
destruição da CLT e a Previdência do caos e a joia do Golpe: 20 anos de
congelamento dos gastos públicos como sonha o ultraneoliberalismo (o
pilar máximo do golpe: 20 anos de controle do orçamento público
brasileiro pelo Mercado).
Temer faria o “serviço sujo” e os tucanos assumiriam o Poder em
seguida nas eleições de 2018 sem a ruptura constitucional da Eleição
Direta. Temer e seus aliados mais próximos do Golpe dentro do PMDB
seriam poupados da Lava-Jato em troca da entrega do serviço sujo,
encheriam os bolsos de dinheiro sem serem importunados pela Justiça e
pelos meios de comunicação da velha mídia.
E o PSDB assumiria o discurso de que iria consertar as “barbaridades”
cometidas por Temer. Discurso todos fazem, certo? Os únicos virgens na
Lava-Jato salvariam o Brasil caótico deixado por Temer e os anos de PT
no Governo Federal.
Globo & Cia. + Lava-Jato seriam o anteparo contra a sociedade
organizada e para a bestialização do brasileiro médio. Enquanto Temer
faria o “serviço sujo” a dobradinha: Marinho e Moro se encarregariam de
distrair o povo brasileiro com prisões espetaculares de políticos sem
foro privilegiado, com a iminente prisão de Lula e a impugnação de sua
candidatura em 2018 abrindo espaço para que só o PSDB tivesse um
candidato forte para concorrer na próxima Eleição presidencial.
Tomariam o Poder - Globo, Moro e tucanos em 2018 via “Eleição
Direta”, sem precisar pensar no Golpe dentro do Golpe e na destruição da
soberania popular.
A Lava-Jato, ao mesmo tempo em que blindaria Temer e seus aliados
mais próximos, alçados a ministros de Estado, serviria de Poder
Coercitivo contra o Congresso Nacional.
A cada tentativa de ser, um pouco que seja, menos a favor dos
interesses do trio: Marinhos, Moro e PSDB se jogariam nos jornais,
revistas e telejornais ameaças e/ou assassinatos de reputação contra
parlamentares e membros do Executivo que assim procedessem.
Desengavetariam processos na Justiça para mostrar quem “manda”.
Acreditaram ter um Poder Supremo, que estaria protegido de todas as
balas que pudessem ultrapassar o vidro blindado dessa fantasia de se
crerem maiores que a Sociedade como um todo, de se sentirem os donos da
sociedade.
A paranoia do neoliberalismo, a crença de que ele seria a solução
para tudo os fez cegos. A economia degringolou de vez e os indicadores
sociais fluíram para uma situação de perda generalizada de dinheiro e
consumo dentro da classe trabalhadora, sem contar que o desemprego
chegou com toda força e cresce dia a dia.
E o pior, Temer reproduziu seu universo particular dentro do Governo,
o PMDB de Cunha, Temer e os demais da camarilha dos seis, agora, eram
os próprios comandantes do cofre do País. E, a mágica da retomada da
economia e do fim da corrupção não se deu.
Esperar competência para gestão de um país continental como o Brasil
da camarilha dos seis é querer demais, certo? Eles são homens de
negócios que beneficiem a si próprios, não tem a mínima ideia do que
seja gerir um Executivo das dimensões do brasileiro.
Com Temer e a camarilha dos seis o discurso oligopólico do
Impeachment - corrupção e má-gestão da economia ruiu em três tempos e
Temer foi o responsável por deixar nus: Globo, Lava-Jato e tucanos.
Eis que a condição básica: competência política de quem assume o
Poder, a mais elementar condição do Golpe, foi esquecida e ele implodiu.
Eles não sabem mais como controlar a narrativa e como manter o Projeto 2018 em andamento.
Vão arriscar Globo, Lava-Jato e tucanato de esse Congresso eleger o Presidente por via indireta em 2017?
Vão acreditar que o Congresso vai entregar de mão-beijada para o PSDB o bastão da Presidência?
Claro que não dará certo. Não há credibilidade para esse Congresso
eleger por via indireta um Presidente do Brasil e nem a possibilidade de
se garantir que o candidato do trio vença. Esse Congresso é o mais
implicado com a Justiça e atos ilícitos da História.
Ai é que entra a ideia de colocarem o Temer na parede. Temer fica
Presidente e entrega os cargos da área econômica diretamente ao PSDB.
Sai Meireles entra Armínio Fraga.
É o puxadinho da casa, quando não se tem mais controle da situação, se faz um remendo, certo?
Na verdade, a planilha do Excel do Golpe foi destruída, igual o Power Point do Dallagnol.
As variáveis começaram a aparecer com força, destruindo a exatidão da
Tese inicial que foi perdendo a chance de ser implementada. A implosão
da fantasia do Golpe sem tirar eleições diretas em 2018 veio mais rápido
do que se esperava.
Temer não entregou o País da Redenção e não entregou o Paraíso à
classe média e médio-alta tradicionais. Até elas tendem a abandonar o
barco. Tanto é que o 4 de dezembro nas ruas foi pequeno em tamanho e da
extrema-direita apenas. A turma do verde-amarelo com Globo News e tudo
não foi para a Paulista em quantidade mínima para ser notada.
O trio: Marinhos, Moro e tucanos estão mais perdidos que cego em
tiroteio, até acenando como solução, se o descontrole os ameaçar por
completo, uma nova Eleição Direta antes do tempo previsto, através do
seu Porta-Voz sênior: FHC.
Não querem morrer abraçados com o Temer e a camarilha dos seis.
Eis o que o trio produziu com o Golpe de Estado praticado contra a Presidenta honesta e legitimamente eleita:
O Congresso se rebela contra o trio, os procuradores se rebelam
contra o Congresso e o Executivo já não tem mais nenhuma
respeitabilidade social e institucional, virou apenas uma formalidade de
cargos.
Ninguém mais se comunica. Agora, se quer ganhar no grito e na pressa, antes que alguém de outro Poder lhe passe a perna.
Temer acabou produzindo o impensado: desnudou Globo, Moro, tucanos e o Projeto Neoliberal ao mesmo tempo.
A “Ponte para o futuro” deu marcha à ré!
E, agora, temos a chance de nos reorganizar e retomar o Poder para um
Projeto Soberano, desenvolvimentista e com Justiça Social no Brasil;
claro que se as picuinhas das esquerdas e dos defensores dos interesses
nacionais forem deixadas de lado.
Um grande pacto nacional pode nascer. Outro Brasil pode ser forjado com sucesso.
A Globo, a Lava-Jato e o tucanato, se formos competentes, perderão aos poucos.
Moro não foi alçado Herói nacional no 4 de dezembro: esta a grande notícia do final de ano de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário