Se Sergio Moro queria abater Lula, pode ter errado grosseiramente.
Mais que um barato triplex, a economia nacional sofreu e sofre hoje pelas escolhas estratégicas desgraçadas dos últimos dez anos, feitas pelo governo e direcionadas ao interesse das empreiteiras da Lava Jato.
Triplex é nada, uma gota no oceano e, ainda, uma gota equivocada.
Os financiamentos de campanha e as propinas com mimos, que têm no triplex um exemplo patético, parecem estar na base das ruínas do país.
Obras de difícil fiscalização em terras distantes, e, no final de cada uma, superfaturamento e roubalheiras que renderam, além dos 3% para os partidos, uma miríade de coisas erradas. O esquema de Sérgio Cabral mostra que as garfadas poderiam multiplicar-se dependendo da agressividade de personalidades como a dele mesmo e de Eduardo Cunha (próximo delator).
Os 3% eram o pedágio para passar com 97% de recursos públicos rendendo ganhos exorbitantes.
Um metrô em São Paulo e uma Cidade Administrativa em Minas são facilmente fiscalizáveis, mas para o TCU um metrô em Caracas com R$ 3,3 bilhões de aportes brasileiros e um metrô no Panamá com R$ 2,4 bilhões (obras da Odebrecht) ficam fora, para sempre, de qualquer fiscalização tupiniquim.
Mandar dinheiro para lá é a forma de desviar com a maior facilidade, penalizando no Brasil uma população sedenta de saúde, educação e emprego. Como tirar a comida da mesa de um esfomeado para dar lá fora.
Não se tem dúvida da ilicitude subjacente, pois o governo brasileiro baixou o “sigilo bancário” sobre valores de cerca R$ 200 bilhões aplicados no exterior. Absurdo! Lógica de republiqueta do Caribe que blinda safadezas que custaram o sangramento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o FI-FGTS e o Tesouro Nacional, que emitiu fortunas com taxas de 11% e as investiu por 6%. Justamente o que deveria ser aplicado em finalidades sociais e desenvolvimentistas, aqui, no Brasil.
Fora do país seguiu-se a lógica de obras de infraestrutura, no Brasil de farras nos últimos dez anos. Mais de R$ 1 trilhão foram carreados para estádios da Copa, das Olimpíadas, para o pré-sal, que se mostra uma insensatez, para a transposição, para os frigoríficos da JBS, os devaneios da EBX, as loucuras de Marcelo Odebrecht, que deixaram, agora, um punhado de moscas no ar.
Os metrôs que resolveriam a mobilidade urbana de BH e de outras cidades continuam na fila de espera. O de Caracas nunca será pago, é calote na certa. A saúde permanece de baixíssima qualidade, a educação, insuficiente, o desemprego, o mais penoso do mundo.
A transposição do São Francisco, que fez a festa de 14 empreiteiras, já registra três canais estourados pelo sertão afora, e se garante que os 12 milhões de hectares facilmente irrigáveis em Minas e na Bahia perderam essa possibilidade. As águas já se encontram contingenciadas com um corte neste ano de 15%.
Quando se poderia atender a mesma população de melhor forma com açudes, cisternas e poços poupando R$ 8 bilhões que foram jogados ao vento.
O pré-sal, cavalo-chefe do governo de Lula, foi uma escolha arriscadíssima, sabendo-se que o custos de extração de US$ 45 por barril se oporia aos US$ 10 na península Arábica e em outras bacias rasas do planeta.
Dos balanços da Petrobras aflora, já nas primeiras camadas, que R$ 400 bilhões de financiamento, relacionados ao pré-sal, não rendem um centavo e poderão em breve gerar déficit com as cotações do petróleo baixando de US$ 45 por barril.
Nos últimos anos os precavidos fundos árabes pararam de investir em petróleo e entraram numa corrida maluca para abocanhar o promissor mercado das energias alternativas e sustentáveis.
Sol, vento, água, biomassa, lixo e resíduos urbanos serão insumos de primeira importância, como o hidrogênio e as células de energia, que deixarão o petróleo obsoleto nas profundezas da terra.
Realmente essa história de triplex, no contexto do Brasil, joga no escanteio o que realmente conta.
O TRF-4 de Porto Alegre, instância de recurso de Lula, terá muitos argumentos, na esfera estritamente jurídica, para aliviar e até livrar Lula, concedendo-lhe o título de perseguido por um fato marginal e inexpressivo.
Seria esse apartamento a “Elba” de Lula? Só num julgamento político do Congresso.
Aquele carro popular pago por PC Faria, que motivou a cassação de Fernando Collor, não o condenou na instância judicial.
Esse triplex faz um favor a Lula e concede um discurso à militância lulista estonteada.
Moro conseguiu o que não queria.
Mais que um barato triplex, a economia nacional sofreu e sofre hoje pelas escolhas estratégicas desgraçadas dos últimos dez anos, feitas pelo governo e direcionadas ao interesse das empreiteiras da Lava Jato.
Triplex é nada, uma gota no oceano e, ainda, uma gota equivocada.
Os financiamentos de campanha e as propinas com mimos, que têm no triplex um exemplo patético, parecem estar na base das ruínas do país.
Obras de difícil fiscalização em terras distantes, e, no final de cada uma, superfaturamento e roubalheiras que renderam, além dos 3% para os partidos, uma miríade de coisas erradas. O esquema de Sérgio Cabral mostra que as garfadas poderiam multiplicar-se dependendo da agressividade de personalidades como a dele mesmo e de Eduardo Cunha (próximo delator).
Os 3% eram o pedágio para passar com 97% de recursos públicos rendendo ganhos exorbitantes.
Um metrô em São Paulo e uma Cidade Administrativa em Minas são facilmente fiscalizáveis, mas para o TCU um metrô em Caracas com R$ 3,3 bilhões de aportes brasileiros e um metrô no Panamá com R$ 2,4 bilhões (obras da Odebrecht) ficam fora, para sempre, de qualquer fiscalização tupiniquim.
Mandar dinheiro para lá é a forma de desviar com a maior facilidade, penalizando no Brasil uma população sedenta de saúde, educação e emprego. Como tirar a comida da mesa de um esfomeado para dar lá fora.
Não se tem dúvida da ilicitude subjacente, pois o governo brasileiro baixou o “sigilo bancário” sobre valores de cerca R$ 200 bilhões aplicados no exterior. Absurdo! Lógica de republiqueta do Caribe que blinda safadezas que custaram o sangramento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o FI-FGTS e o Tesouro Nacional, que emitiu fortunas com taxas de 11% e as investiu por 6%. Justamente o que deveria ser aplicado em finalidades sociais e desenvolvimentistas, aqui, no Brasil.
Fora do país seguiu-se a lógica de obras de infraestrutura, no Brasil de farras nos últimos dez anos. Mais de R$ 1 trilhão foram carreados para estádios da Copa, das Olimpíadas, para o pré-sal, que se mostra uma insensatez, para a transposição, para os frigoríficos da JBS, os devaneios da EBX, as loucuras de Marcelo Odebrecht, que deixaram, agora, um punhado de moscas no ar.
Os metrôs que resolveriam a mobilidade urbana de BH e de outras cidades continuam na fila de espera. O de Caracas nunca será pago, é calote na certa. A saúde permanece de baixíssima qualidade, a educação, insuficiente, o desemprego, o mais penoso do mundo.
A transposição do São Francisco, que fez a festa de 14 empreiteiras, já registra três canais estourados pelo sertão afora, e se garante que os 12 milhões de hectares facilmente irrigáveis em Minas e na Bahia perderam essa possibilidade. As águas já se encontram contingenciadas com um corte neste ano de 15%.
Quando se poderia atender a mesma população de melhor forma com açudes, cisternas e poços poupando R$ 8 bilhões que foram jogados ao vento.
O pré-sal, cavalo-chefe do governo de Lula, foi uma escolha arriscadíssima, sabendo-se que o custos de extração de US$ 45 por barril se oporia aos US$ 10 na península Arábica e em outras bacias rasas do planeta.
Dos balanços da Petrobras aflora, já nas primeiras camadas, que R$ 400 bilhões de financiamento, relacionados ao pré-sal, não rendem um centavo e poderão em breve gerar déficit com as cotações do petróleo baixando de US$ 45 por barril.
Nos últimos anos os precavidos fundos árabes pararam de investir em petróleo e entraram numa corrida maluca para abocanhar o promissor mercado das energias alternativas e sustentáveis.
Sol, vento, água, biomassa, lixo e resíduos urbanos serão insumos de primeira importância, como o hidrogênio e as células de energia, que deixarão o petróleo obsoleto nas profundezas da terra.
Realmente essa história de triplex, no contexto do Brasil, joga no escanteio o que realmente conta.
O TRF-4 de Porto Alegre, instância de recurso de Lula, terá muitos argumentos, na esfera estritamente jurídica, para aliviar e até livrar Lula, concedendo-lhe o título de perseguido por um fato marginal e inexpressivo.
Seria esse apartamento a “Elba” de Lula? Só num julgamento político do Congresso.
Aquele carro popular pago por PC Faria, que motivou a cassação de Fernando Collor, não o condenou na instância judicial.
Esse triplex faz um favor a Lula e concede um discurso à militância lulista estonteada.
Moro conseguiu o que não queria.
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