Entre nós há
o reflexo,
o reflexo,
Um fino eixo de simetria,
um silencio entre
um silencio entre
o torpe falar alto sublime
à gargalhada na agonia.
O rotineiro,
do perene quase
ao quase sempre o
pouco,
jazido antes de muito.
Ainda vê o coxo que anda?
Ou o mudo teima em
falar?
Nunca haverá
ocaso na aurora,
ainda que o herói tema o
tempo,
nada resiste a força dos séculos
sobre o agora.
sobre o agora.
Aqui só há milésimos
entre a flor e o fruto
entre a flor e o fruto
há no meio,
o som quase bruto,
polido ora se existisse,
se ao míope ou morto não fosse oculto.
Do saber ao sabor
também há o amargo envelhecer
que estraga a saliva primal da ignorância
e nega o prato cheio da hora de comer.
E o sarcasmo é
não ser piada,
não ouvir riso ou choro,
quando a sede doente
de quem nunca bebeu
da nascente,
fazer brotar nas rugas
justo
a lágrima.
Porque chamam de pura
a água que morre no chão,
e não a que inunda os
olhos
na epifania?
na epifania?
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