Viagem ao fascinante, trágico e belo universo de Natal.-RN Em
meio à especulação imobiliária e à segregação urbana, recomeçam práticas
de democracia direta, da qual nossos partidos afastaram-se
Por Ermínia Maricato | Fotos: Canindé Soares
Tenho circulado por inúmeras cidades do Brasil para atender a convites acadêmicos e ao mesmo tempo para falar do BrCidades – um projeto para as cidades do Brasil, que é iniciativa da Frente Brasil Popular (FBP).
No fim de julho estive em Natal abrindo o Seminário “Caminhos para a
construção de territórios inclusivos” promovido pela UFRN, Arquidiocese
de Natal, Observatório Social do Nordeste e Fórum do Direito à Cidade.
Durante
minhas palestras – e as dos demais companheiros e companheiras que
ajudam a construir a rede BrCidades – buscamos incentivar a retomada de
reflexões e proposições sobre as cidades. Identificamos um boom
imobiliário especulativo nos últimos dez anos que aumentou
exponencialmente o preço da moradia e dos aluguéis, fomentando o
espraiamento das cidades ampliando ainda mais a segregação,
assim como os custos da infraestrutura e serviços urbanos, além de
aumentar o tempo e custo das viagens diárias como mostram os dados do
Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados e da Associação Nacional
de Transportes Públicos (ANTP), entre outras fontes.
Esses encontros têm servido para estimular a criação de núcleos
locais que reúnam estudiosos, pesquisadores, intelectuais, acadêmicos,
profissionais e técnicos e lideranças sociais com a finalidade de voltar
a refletir sobre os problemas e elaborar propostas. Na verdade não sei
se somos nós que estamos impulsionando a formação dessa rede ou se é a
realidade urbana que nos impulsiona com suas profundas contradições
geradas pelas raízes históricas escravistas ainda não superadas e
agravadas pelo assalto especulativo recente.
A rede BrCidades cresce como bola de neve, em nível nacional, com
estrutura descentralizada, com militância voluntária, sem vinculação
partidária ou institucional e compromisso claro com a luta contra a
desigualdade social, econômica, política e territorial/ambiental. Nela
estão incorporados núcleos já formados em várias capitais (Porto Alegre,
Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo,
Salvador) ou núcleos em formação (João Pessoa, Campina Grande, Goiânia,
Fortaleza, Belém e várias cidades de Santa Catarina); parceiros ou
parceiras que são professores universitários (UFRS, UFPR, UFMG, UFPA,
UFBA, UEBA, UFRJ, UNB, PUC-GO, USP, Unifesp, Mackenzie, UFABC, UFCE,
UFAM) e entidades profissionais e populares (FNA, IABs estaduais,
FINSENGE, ANTP, ENANPUR, ENANPARQ, CEBES, CONEM, CMP, MMM, UNMM, CMP,
entre outras).
O encontro de Natal confirma que a realidade urbana e suas
contradições impulsionam-nos. Ali encontramos professores e estudantes
do curso de Arquitetura e Urbanismo e do curso de Políticas Públicas da
UFRN organizados em torno do Fórum do Direito à Cidade, dirigido pela
professora Ruth Maria da Costa Ataíde , voltado para a pesquisa e a
intervenção na realidade da metrópole de Natal. Constatamos a maturidade
com que estudantes debatem as políticas públicas – mobilidade ativa,
preservação ambiental, regulação da legislação urbana, papel dos
conselhos participativos — assim como estudam o impacto dos muros na
qualidade de vida urbana, a atividade imobiliária predatória, formulando
propostas para além da institucionalidade que vem sendo capturada pela
burocracia ou interesses privados. Comprometem-se com um ativismo em
defesa de uma cidade mais humana e sustentável.
Outras lições que aprendemos em Natal foram dadas pelo Centro Sócio
Pastoral N.S. da Conceição, situado na comunidade Mãe Luiza. Apesar de
ser um caso raro, não é a única favela do Brasil a manter atividades
culturais e esportivas, bem como uma sinfônica para crianças e jovens da
comunidade, a maioria de não brancos, como era de se esperar, que
encanta e emociona qualquer visitante. Essas atividades acontecem em um
espaço de qualidade arquitetônica ímpar: um projeto do premiadíssimo
escritório europeu Herzog & De Meuron, custeado por entidades
filantrópicas católicas europeias, desde o projeto à obra e manutenção. O
sucesso das atividades culturais esportivas e artísticas na comunidade
Mãe Luiza inspiraram a Carta de Natal (leia a íntegra ao final deste
texto), que reuniu muitas comunidades da cidade. A tese é muito
interessante e foi encampada em passado recente por alguns governos
locais assim como esteve presente nas políticas culturais do período
conhecido por “lulismo”.
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Em vez de limitar as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras às
necessidades ligadas à sobrevivência, como habitação, transporte, além
de equipamentos mínimos para educação e saúde, a carta propõe a luta por
equipamentos públicos de qualidade que assegurem, nas periferias , o
pleno desenvolvimento das potencialidades dos jovens e crianças. Os
CIEPS concebidos por Darcy Ribeiro no governo de Brizola no Rio de
Janeiro ou os CEUs, em São Paulo, também vão nessa linha e permitem
disputar nossas crianças e jovens com o crime organizado que cresce
exponencialmente em todas as cidades acompanhando o crescimento do
desemprego como já vimos acontecer nos anos 1980. Na Carta de Natal há
um apelo à retomada do Orçamento Participativo, que sabiamente nos traz
de volta àquilo que interessa tirar das mãos dos lobbies poderosos: os
recursos públicos.
O boom imobiliário que assolou as cidades entre 2009 e 2016 teve
impacto extremamente predatório em Natal e nas demais cidades
brasileiras de porte grande ou médio. A verticalização extravagante de
edifícios determinada por índices exagerados de ocupação do solo
contrastam com a dispersão urbana – aquela que recria novas formas de
segregação e exclusão expulsando as camadas populares para o exílio da
periferia, em numerosos conjuntos habitacionais situados na não cidade.
Essa irracionalidade no uso do solo compromete o futuro da cidade, pois
impossibilita qualquer proposta de mobilidade sustentável por muitos e
muitos anos, além de inviabilizar coleta sustentável do lixo e outros
serviços ou infraestrutura.
Mas, o que é a irracionalidade para alguns é riqueza para outros.
Espigões, shopping centers, grandes supermercados, loteamentos fechados
convenientemente chamados de condomínios horizontais, multiplicaram-se
por Natal enquanto a cidade como encontro, espaço público e criação
coletiva era desconstruída. Obras de finalidade e custo discutíveis como
o novo aeroporto ou a gigantesca ponte estaiada (na imagem acima) que
encobre parcialmente o imperdível Forte dos Três Reis Magos. Para quem
se prepara para exercer o esporte da moda que é atacar o governo Dilma,
devo informar que tudo isso seria impossível sem o papel constitucional
do município e do Estado. Depois do boom não apenas imobiliário, mas
também automobilístico, a ressaca veio. E ela se aprofundou com as
“reformas” trabalhista e de contenção dos recursos públicos (a Emenda
Constitucional 95). Com tudo isso adveio também o aumento da violência.
E, contra ela, a receita dominante: muros e polícia.
Apesar disso tudo, a cidadania de Natal mostra uma energia
contagiante. Há um evidente recomeço de práticas de democracia direta da
qual nossos partidos –os que merecem algum respeito — afastaram-se. Um
recomeço que conta com a presença da CNBB e de uma geração de jovens que
mostra engajamento e criatividade, o que é fundamental para assegurar
outro futuro.
Nada tínhamos para ensinar em Natal e muito para aprender. Tive clara sensação de que estamos juntos.
CARTA DE NATAL
Desenvolvimento Local e Direito às Cidades
O Observatório das Metrópoles divulga “A Carta de Natal” resultado do
seminário popular com o tema “Desenvolvimento Local e Direito à
Cidade”, ocorrido em Natal no dia 28 de março de 2015. O documento dá
voz às organizações comunitárias dos bairros de Natal e aos movimentos
sociais, e aponta a necessidade de amplo esforço nacional, por parte das
três esferas de governo em favor de um desenvolvimento local para a
qualidade de vida, a emancipação e a autonomia dos sujeitos das
comunidades de baixa renda.
Segundo a Carta de Natal, os eixos desse processo de desenvolvimento
são o planejamento local, a oferta de equipamentos sociais estratégicos
(estrutura cultural, desportiva e de lazer), a gestão participativa
desses equipamentos e o controle social. Entre outras coisas a Carta
propõe uma profunda atualização metodológica do “Orçamento
Participativo”.
A seguir o documento completo enviado por Ion de Andrade e assinado pelos movimentos sociais de Natal.
A Carta de Natal – Desenvolvimento Local e Direito à Cidade
As entidades e movimentos sociais organizados da cidade do Natal,
presentes no dia 28 de março de 2015, no Ginásio Poliesportivo Arena do
Morro, no bairro de Mãe Luiza, Natal, trazem à população da cidade, do
estado e do Brasil o relato do seu debate, os seus conceitos,
recomendações e sugestões para a garantia da continuidade do processo de
inclusão social, de desenvolvimento local e de direito à cidade, todos
eles cruciais para a emancipação plena e irreversível da população que
ainda vive em meio à precariedade e à exclusão social.
I Introdução
Os anos recentes da história do Brasil foram marcados por importantes
avanços no plano da distribuição de renda e da equidade em inúmeras
áreas. Apesar disso, o modelo da presença do poder público nas
comunidades periféricas de todo o país não evoluiu. Além do
abastecimento de água e eletricidade, o Estado se faz presente, nas
periferias, através da escola, comumente precária, da unidade de saúde,
frequentemente insuficiente, de creches e da delegacia de polícia, que,
muitas vezes, mais amedronta do que traz segurança.
Tal estrutura precária e limitada deve ainda melhorar muito e
encontrar meios pelos quais possa efetivamente estar a serviço das
comunidades, no entanto o próprio modelo de presença do poder público
nas periferias deve evoluir com o propósito de assegurar o
aprofundamento e a ampliação de um processo de inclusão social que não
pode parar ou retroceder.
Por isso pautamos nossas diretrizes sobre desenvolvimento local e
direito à cidade, grandes áreas nas quais se situam o processo de
inclusão que almejamos.
II Conceitos
Entendemos que o desenvolvimentos local abrange o processo através do
qual as comunidades vão resolvendo os seus problemas cotidianos, com
organização e participação social, abrangendo a ação colaborativa do
Poder Público, resultando numa agenda de políticas públicas, com
definição de Programas e Equipamentos Sociais Estratégicos que permitem
mais organização comunitária, mais emancipação e uma vida mais digna
entendida como um direito.
Reafirmamos o Direito à Cidade, como o processo através do qual a
cidadania vai se apropriando de uma cidade cada vez mais acessível,
segura e amigável produzindo alcance universal ás oportunidades e
ofertas culturais, esportivas de lazer e outras, nela existentes e ainda
restritas, num contexto que garante o direito à terra urbanizada e à
moradia digna, com participação social.
Consideramos Equipamentos Sociais Estratégicos como o Conjunto de
Equipamentos Sociais capazes de materializar oportunidades para as
comunidades em múltiplas áreas, assim como de garantir que a vida possa
transcorrer de forma digna e plena. São exemplos de Equipamentos Sociais
Estratégicos as bibliotecas, os teatros, as alamedas pedestres, os
ginásios poliesportivos, as piscinas públicas, os centros culturais, as
casas de idosos, ou os centros de velório, todos eles comumente ausentes
das comunidades de baixa renda, resultando numa vida permeada de
precariedades, dificuldades e sofrimentos.
III. Eixos Fundamentais
São pressupostos fundamentais da reflexão produzida no Seminário os seguintes tópicos:
Planejamento Local Participativo, Acesso à Cidade e Equipamentos Sociais Estratégicos.
Financiamento Público dos Projetos.
Gestão Compartilhada dos Equipamentos Sociais Estratégicos (Estado/Comunidades).
Controle Social das Políticas e Orçamentos Públicos.
IV. Recomendações e sugestões
Planejamento Local Participativo, Acesso à Cidade e Equipamentos Sociais Estratégicos
O Seminário sugere às comunidades locais, através de suas entidades: o
mapeamento dos espaços públicos disponíveis e recomenda ao Poder
Público a proteção e afetação dos mesmos para a agenda do
desenvolvimento local;
à Sociedade Civil Organizada: a organização de fóruns zonais nas
cidades para o debate, o planejamento e o controle social das
iniciativas da agenda do Desenvolvimento Local e para fomentar a criação
e o funcionamento de Conselhos Locais de Esporte e Lazer, Cultura e
demais conselhos, representativos das comunidades;
à Sociedade Civil Organizada, às associações profissionais e
entidades interessadas pelo direito à cidade: a organização de
seminários e conferências regionais para dotar as comunidades das
periferias e suas lideranças dos conhecimentos legais, urbanísticos,
administrativos, orçamentários e outros necessários à concretização da
agenda do desenvolvimento local.
O Seminário recomenda:
ao Poder Público: que os Equipamentos Sociais Estratégicos, da agenda
do desenvolvimento local, tenham, obrigatoriamente, elevado padrão de
qualidade de projeto e de execução;
aos responsáveis por sua elaboração: que o Plano Diretor de
Mobilidade, a Política Municipal de Mobilidade e os projetos e obras
voltados à mobilidade assegurem o acesso da população à cidade, à
educação, aos equipamentos sociais, à cultura e ao lazer, com especial
atenção para as famílias numerosas e populações de baixa renda;
ao Executivo municipal: o estudo da criação de uma empresa pública de
transportes urbanos mais capaz de dar cumprimento às políticas públicas
de mobilidade e de responder à necessidade dos cidadãos, saindo da
lógica da precarização do transporte nas linhas tidas como deficitárias
ou da máxima rentabilidade, que gera ônibus lotados e má qualidade dos
serviços.
Financiamento Público
O Seminário recomenda
aos legisladores e ao Poder Executivo: o aprofundamento metodológico do Orçamento Participativo para que incorpore:
o planejamento local de médio e longo prazos, que possa ser buscado ano a ano por aproximações sucessivas e
a formação de consensos que possibilitem menor pulverização de
recursos, possibilitando a materialização de projetos de maior porte,
contidos na agenda do desenvolvimento local, suscetíveis de produzir
maior impacto positivo sobre o cotidiano das comunidades;
ao governo federal e estadual: considerar os aportes municipais para o
Orçamento Participativo como contrapartida para triplicar os recursos
disponíveis;
aos executivos e legislativos municipais, estaduais e federal: que
mudem a cultura dos financiamentos públicos, centrada na construção de
grandes obras (pontes, viadutos, portos, aeroportos, etc), e atribuam a
devida prioridade à infraestrutura cultural, desportiva e de lazer tão
necessária às comunidades. Em Natal, por exemplo, a obra da Nova Ponte
sobre o Potengi custará cerca de R$ 400.000.000 (quatrocentos milhões de
reais) recursos suficientes para assegurar um investimento de
R$12.000.000 (doze milhões de reais) em equipamentos sociais para a
totalidade das comunidades de baixa renda da cidade, dimensionadas por
agrupamentos de 20.000 habitantes e totalizando 660.000 pessoas.
Gestão Compartilhada dos Equipamentos Sociais Estratégicos (Estado/Comunidades)
O Seminário recomenda:
ao Poder Público e comunidades: que os Equipamentos Sociais da agenda
do desenvolvimento local sejam geridos de forma compartilhada e
bipartite entre o Poder Público representado por suas Secretarias afins e
as comunidades representadas por suas entidades, através de Conselhos
Locais de Esporte, Cultura e Lazer.
ao Executivo e Legislativo: a adoção de lei específica que possa
regular, quando houver necessidade, a gestão compartilhada dos
Equipamentos Sociais.
Controle Social
O Seminário sugere:
às comunidades, à sociedade civil organizada e recomenda ao Poder
Público: que tenham especial atenção quanto à regulação do uso e
ocupação do solo nas áreas beneficiadas por Equipamentos da agenda do
desenvolvimento local, no sentido de evitar uma previsível especulação
imobiliária e fundiária capazes de expulsar a população alvo por pressão
do mercado. Em Mãe Luiza, a condição de Área Especial de Interesse
Social, AEIS, e a lei específica de uso e ocupação do solo foram fatores
importantes para assegurar a estabilidade de preços na área de
instalação do Ginásio Arena do Morro;
que a sociedade civil organizada e o Poder Público façam preceder as
doações e cessões de terrenos públicos por consultas públicas locais e
pelo crivo do Conselho da Cidade (Concidade), com vistas a assegurar a
proteção dos espaços estratégicos para a agenda do desenvolvimento
local;
que a sociedade civil organizada e o Poder Público revejam e
atualizem os regimentos e composição dos conselhos afeitos ao controle
social, muitos dos quais criados por legislação antiga e ultrapassada,
com o propósito de fomentar a participação e o controle social.
Natal, 11 de abril de 2015
Lista das entidades com representantes presentes nos debates do Seminário Desenvolvimento Local e Direito à Cidade
Associação para o Desenvolvimento de Iniciativas de Cidadania, ADIC – Passo da Pátria
Centro Sócio Pastoral Nossa Senhora da Conceição, Mãe Luiza
Comitê Popular Natal de Direitos
Conselho Comunitário da Ocidental de baixo
Conselho Comunitário das Quintas
Conselho Comunitário do Areado
Conselho Comunitário do bairro de Bom Pastor
Conselho Comunitário do bairro de Felipe Camarão
Conselho Comunitário do bairro Planalto
Conselho Comunitário do Conjunto Cidade Satélite
Conselho Comunitário Nova Cidade
Conselho Comunitário Nova República
Conselho do bairro Guarapes
Federação Estadual dos Conselhos Comunitários, FECEB
Forum Zona Oeste
Fundação Ameropa
IRIS
Movimento dos Focolares
Movimento Mangue Vivo
Movimento Viva Mãe Luiza
Núcleo de Ação Social e Cidadania, NASC
Partido dos Trabalhadores, PT
Portal O Momento
Projeto Motyrum – UFRN
Rede Evangélica Nacional de Ação Social, RENAS
Serviço de Assistência Rural – Arquidiocese de Natal
Sindicato dos Transportes Alternativos, Sitoparn
Viva Mãe Luiza
—
Alguns agradecimentos necessários: Roberto Jefferson – Observatório Social do Nordeste; Ion de Andrade – médico no Centro Socio Pastoral Nossa Senhora da Conceição, Mãe Luiza; Maria das Neves Valentim – Fórum Mudança Climática e Justiça Social; Maria Dulce Bentes Picanço Sobrinha – professora da FAU UFRN.
Alguns agradecimentos necessários: Roberto Jefferson – Observatório Social do Nordeste; Ion de Andrade – médico no Centro Socio Pastoral Nossa Senhora da Conceição, Mãe Luiza; Maria das Neves Valentim – Fórum Mudança Climática e Justiça Social; Maria Dulce Bentes Picanço Sobrinha – professora da FAU UFRN.
GRANDE CLARIVIDENTE de MESTRE E ESPIRITUALISTA BABATUNDE MOUSSA De tempo imemorial, o Homemsempre foi confrontadocomproblemas que ficaramsemsolução e o trouxeramduvidar a missão que eleveiolevar a caboem Terra. Mas se houverumproblema, é que necessariamenteháumasolução para a qualvocêolhatalvez no lugarerrado. Nós me chamamosBabatunde Moussa, umfilho dos deuses bastante poderosos que me dotaramdesdeentão de poderessobrenaturaisminhaadolescência. Eu sou muitoconhecido para a eficiência e a precisão de meus trabalhos, tambémconhecidasporprazo final e o grau de satisfação de meus clientes. Com mais de 20 anos de experiência para meucrédito, euestou à origem da felicidade, do sucesso e a riqueza de muitaspessoassituadasquaseemtodoslugares no mundo, e tudoisso, pela combinação de destinos de Vodu poderosos e umusosemdefeito da magiapreta, semperigo. Você é alimentado para cimacomseusproblemas e atémesmocom sua vida no ponto onde vocêquerterminaristo, mais preocupações. Vocêcaifinalmente na pessoa boa. Meus campos de grupo de intervenção a vida acadêmica, profissional, sentimental, sanitária e financeira. O que sãoestasperguntas que o atormentam e a quemvocênãoachousoluções? Você que desejam:
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- conquisteumapessoa para quem seucoraçãoqueimacompaixão;
- causa ou evita a separação ou o divórcio;
- livre a vida de amordele e atrai o companheiro de almadele;
- excetoum amigo que sofre a influência de umapessoa;
- olhar, obtenha e mantenhaduravelmenteummuitobempagouemprego;
- tiredificuldadesdefinitivamentefinanceiras;
- mestre ou páraseuciúme ou que de seusócio;
- termine de umavezportodascom o azar;
- comece, façaumsucesso de seunegócio, aumente sua companhia e achadomercados bons e sócios;
- conceba as crianças;
- tenhauma sorte ilimitadaemjogos de chance;
- sejacurado de doenças sérias, incuráveis e atémesmo de casosdesesperados;
- encanteumapessoa de forma que elaestádebaixo de seucontrole;
- protejaseu par ou sua família; - sejaprotegido contra os álcoóismaléficos, a feitiçaria e os acidentes;
- obtenhadocumentos para viajar fora;
- façaumpactocom o diabo para a glória, o sucesso, a felicidade e ariqueza;
- melhore a rentabilidade de sua companhia e atraia mais clientela;
- tenhacarteira, cabaços ou malasmágicas que trarãoatrás avocêem média 1000 000 tudo que é a moeda corrente de seupaís;
- tenhasucessomagnificamentenos exames e contribua;
Você que têmoutrosproblemas que nãosãoenumerados na lista, nãofique na ansiedade porque nãohánenhumproblemasemjejumesoluçãoduradouracomigo. Meus ritosatrairão para você o dinheiro e a sorte emtodoseunegócio e umsucesso total em sua vida, elessãoritos simples e rápidos. Hápouco é bastante seguirminhasordens e trazer o que eu perguntolhe e os resultados é rápido e efetivo. Onde quer que vocêesteja no mundo, vocêserásatisfeito porque o poder dosritos é efetivo.
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Com o Grande mestre Babatunde Moussa, a resolução de seusproblemasestásegura