O anjo caído é
ave que sucumbe,
Pois o teto sempre
do solo se mira.
Desferida a pena,
tal sina,
exílio:
Ao filho, o pai perdoa
que voa ao esperar
findo
Indo
tocando harpas
farpas
nos dedos tortos
mortos sem poesia.
Estrela sem brilho,
trilho sem horizonte
Ente que se faz distante
Sem antes se distar aos poucos.
Rouco
pelos apelos.
Por tê-los,
aversus ao espelho,
centelha que consome
as asas
com um coral de querubins a
vê-lo.
Caído eternamente em pranto,
ouvindo cântico de
sussurrar singelo,
ante o martelo de crucificar enfermos.
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